quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Filme: O Discurso do Rei


O filme que decidi falar essa semana é “O Discurso do Rei”, dirigido por Tom Hooper. “Tá, mas como assim tu vais falar de um filme que ainda não estreou aqui?”. Download, gente. Eu vivo de filmes baixados pela internet (essa facilidade auxilia minha ansiedade, então...). OK! Vamos lá!

O filme conta a história do Rei George VI (Colin Firth) da Inglaterra, pai da atual rainha Elisabeth II, que possuía uma gagueira, principalmente quando lia. Depois que seu pai morreu e o irmão abdicou o trono, ele o assumiu e tinha que dar um jeito nesse problema. Lá pelas tantas, a sua esposa (Helena Bonham Carter) encontra um “terapeuta da fala” NADA ortodoxo, Lionel Logue (Geoffrey Rush), com técnicas um tanto absurdas, mas que auxiliam o rei – e garantem a comédia do filme. Sem falar que tudo isso acontece enquanto ele tem de comandar o país que participa da Segunda Guerra Mundial.

Bom, digo que a primeira coisa que me fez assistir ao filme foi o Colin Firth. Já havia visto alguns de seus filmes, inclusive “Dorian Gray” (onde ele faz um papel INCRÍVEL), então eu resolvi arriscar. Outra coisa que chamou minha atenção foi a de ser um dos favoritos ao Oscar. Além de ter ganhado como Melhor filme, segundo o público, no Festival de Cinema de Toronto e de Colin Firth ter vencido o Globo de Ouro 2011 como Melhor Ator, “O Discurso do Rei” tem 12 indicações ao Oscar (entre eles: Melhor Filme, Melhor Ator, Roteiro Original, Fotografia e Figurino). “OK, baixa o filme de uma vez”. O filme é encantador. Não só o Colin Firth faz um baita papel, como o elenco é excelente. Se tivesse o Daniel Radcliffe ali no meio, te diria que estava tudo pronto, mais uma filme da saga Harry Potter estava lançado, pois a quantidade de atores do filme ali é algo. Ainda mais a Helena B. Carter que toda vez que abria boca parecia que ia se transformar na Bellatrix e jogaria um feitiço no Rei George para ele calar a boca e acabar de vez com a gagueira (dá uma agonia vê-lo discursando pela primeira vez). Ai aparece o Geoffrey Rush – eu levei quase o filme inteiro para lembrar que ele fez Piratas do Caribe (minha mente tinha certeza que ele era do elenco de Harry Potter). Lionel é o personagem mais engraçado e sagaz; diverti-me muito com ele. A amizade do rei com o Lionel é incrível e bonita demais. É um dos pontos mais apaixonantes do filme para mim. Claro que também há o TAL discurso e é bem emocionante. Mostra a total confiança de um para com o outro.

É um filme de duas horas, ideal para se ver em um dia de tédio, ou de chuva, ou que a família está toda reunida, ou... qualquer dia! É realmente muito bom! Eu pensei duas vezes antes de escrever sobre ele, pois, OLHA a quantidade de indicações ao Oscar, olha a repercussão dele na mídia. Por que raios mais uma pessoa escreveria? Mas o blog precisa ser alimentado e eu preciso dar pitacos HAHAHA! Então, se tu quiseres ver pelo Colin Firth, assista. Se for pela Helena B. Carter, assista mais ainda, pois ela está divina (eu sempre vi seus filmes onde interpretava personagens loucas. Valeu só por ver este). Se for pelo Geoffrey Rush ou pelo elenco do Harry Potter, também. Se for porque você tem fascinação pelo sotaque inglês e se derrete vendo os atores falando assim, VAI DE UMA VEZ (ai, Colin *.* adshudsahudsa)! Divirta-se com “O Discurso do Rei”. (Para vocês saberem, a Carol terá de ver só por causa do figurino. Em breve, terá um post dela sobre isso).



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