sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

"A" mulher dos Beatles




Ao ler um título desses, você, automaticamente, lembra-se da Yoko Ono, uma das principais causas da separação dos Beatles e, no caso dos fãs, já fica com um aperto no coração (vulgo, raiva) só de pensar nessa mulher. Mas não é dela que pretendo falar.

Quando falam sobre os anos 60, a moda e, principalmente, os Beatles (o grande amor das autores do blog), na minha cabeça não surgem imagens do terno de 3 botões, daquele cabelo “rebelde” (pra época, claro), muito menos a Twiggy. Só consigo pensar em um nome, a minha modelo favorita: Pattie Boyd.

Para quem não sabe, ela era uma modelo inglesa que conquistou o George Harrison e o Eric Clapton, sem falar de Mick Jagger que também tinha uma queda por ela. Patricia Anne Boyd trabalhou em Londres, Paris e Nova York; apareceu na Vanity Fair e na Vogue sendo capa da Vogue Britânica e da Vogue Itália. Em um de seus trabalhos, ela foi chamada pela sua agente para fazer um teste de elenco no filme “A Hard Day’s Night”, dos Beatles. Foi aí que ela começou o romance com o George.

Quando jovem, ela era simplesmente encantadora. A fascinação de George por ela era tanto, assim como a insistência, que a convenceu a desmanchar o noivado com outro cara. A Pattie é a musa de várias canções de George, como Something (uma das músicas mais lindas do mundo) e também, a inspiração do CD “Layla and Other Assorted Love Songs” do Derek and The Dominos, banda de Eric Clapton, e da música “Wonderful Tonight”. Sério, quer mulher mais MUSA que esta?

Porém, como aparece em sua biografia e na de Eric Clapton, ser uma das mulheres mais disputadas do Rock teve suas consequências e, pelo o que li, ser linda, maravilhosa, etc. não adianta com maridos conturbados e um tanto egoístas. Recomendo a leitura das biografias :) Mas mesmo assim, Pattie Boyd deixou sua marca ao servir de inspiração para esses gênios da música.

Ela também é fotógrafa. Em 2005, ela expôs fotos de Harrison e Clapton, fotos do dia-a-dia, de reuniões, etc. na Galeria de São Francisco.

Posando com um vestido de Mary Quant e os Rolling Stones



Imagens do Scrapbook disponível em seu site

Imagens: Google e Fanpix

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Wonderful Tonight!

Talvez por falta de inspiração ou por gostar de contar curiosidades ou por que não esteja muito afim de falar sobre algum filme hoje, resolvi postar um dos trechos que anotei da biografia do Eric Clapton (pra quem gosta do cara, recomendo a leitura!) e um deles é sobre a música "Wonderful Tonight". Ao meu ver, eu sempre achei essa música LINDA demais e que 'bá, o cara tava morrendo de amores pela Pattie (Boyd) quando escreveu isso.' Bem, não foi bem assim.

"Escrevi a letra dessa canção uma noite em Hurtwood, enquanto esperava Nell vestir-se para irmos jantar. Tínhamos uma vida social movimentada naquele tempo, e Nell invariavelmente se atrasava na arrumação. Eu estava no andar de baixo esperando, tocando guitarra para matar tempo. Enfim, me enchi e subi até o quarto, onde ela ainda estava decidindo o que usar. Lembro de ter dito: 'Veja, você está maravilhosa, ok? Por favor, não troque de roupa de novo. Devemos ir, ou vamos chegar tarde'. Era a situação doméstica clássica: eu estava pronto, ela não. Desci de volta para a guitarra, e a letra da canção veio rapidamente. Foi escrita em cerca de dez minutos, na verdade escrita em clima de raiva e frustração. Não fiquei muito apaixonado por ela como na canção. No que me dizia respeito, era apenas uma cantiga que eu poderia facilmente ter descartado. A primeira vez que a toquei foi em volta da fogueira na casa de Ronnie, quando toquei para Nell e também para Ronni, e ele gostou. Lembro de ter pensado: 'Acho que é melhor guardar isso' ".
[Eric Clapton - A Autobiografia. Pág. 209 - 210 ]

E aí, que acharam?

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Oxford forever!

Recentemente, fiquei totalmente realizada! Fiz umas compras bem bacanas, e entre os itens que eu adquiri, estava o meu amado e desejado Oxford dourado! Eu estava há tempos querendo o queridinho da temporada, e finalmente comprei.


A origem dele é um sapatinho fechado, de amarrar, que surgiu lá no Século XVII, e se tornou muito popular entre os estudantes da Universidade de Oxford. Daí, o motivo do nome. Particularmente, tô adorando mais isso tudo, porque tô lendo um livro incrível, que boa parte da história, ocorre dentro da universidade, e bem nessa época (falo mais sobre ele num futuro post)! Atualmente, os modelos variam muito, dos pretinhos básicos aos coloridos e florais.
Por ser uma peça primordialmente masculina, é bacana usar com peças mais femininas e delicadinhas, como estampas florais, vestidos e saias leves, acima do joelho. Ele também mega combina com peças vintage, daquelas que garimpamos com gosto em bons brechós! Aqui vão algumas dicas de como usar esse sapatinho muito amor!

Oxford com saia:


Oxford com vestido:


Oxford com shorts:


Oxford com calça:


Oxford com meia-calça:


Oxford com meia curtinha:


Oxford com meia longa:


Gostaram? Abusem, que eu certamente vou usar e abusar do meu douradinho haha!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Filme: O Discurso do Rei


O filme que decidi falar essa semana é “O Discurso do Rei”, dirigido por Tom Hooper. “Tá, mas como assim tu vais falar de um filme que ainda não estreou aqui?”. Download, gente. Eu vivo de filmes baixados pela internet (essa facilidade auxilia minha ansiedade, então...). OK! Vamos lá!

O filme conta a história do Rei George VI (Colin Firth) da Inglaterra, pai da atual rainha Elisabeth II, que possuía uma gagueira, principalmente quando lia. Depois que seu pai morreu e o irmão abdicou o trono, ele o assumiu e tinha que dar um jeito nesse problema. Lá pelas tantas, a sua esposa (Helena Bonham Carter) encontra um “terapeuta da fala” NADA ortodoxo, Lionel Logue (Geoffrey Rush), com técnicas um tanto absurdas, mas que auxiliam o rei – e garantem a comédia do filme. Sem falar que tudo isso acontece enquanto ele tem de comandar o país que participa da Segunda Guerra Mundial.

Bom, digo que a primeira coisa que me fez assistir ao filme foi o Colin Firth. Já havia visto alguns de seus filmes, inclusive “Dorian Gray” (onde ele faz um papel INCRÍVEL), então eu resolvi arriscar. Outra coisa que chamou minha atenção foi a de ser um dos favoritos ao Oscar. Além de ter ganhado como Melhor filme, segundo o público, no Festival de Cinema de Toronto e de Colin Firth ter vencido o Globo de Ouro 2011 como Melhor Ator, “O Discurso do Rei” tem 12 indicações ao Oscar (entre eles: Melhor Filme, Melhor Ator, Roteiro Original, Fotografia e Figurino). “OK, baixa o filme de uma vez”. O filme é encantador. Não só o Colin Firth faz um baita papel, como o elenco é excelente. Se tivesse o Daniel Radcliffe ali no meio, te diria que estava tudo pronto, mais uma filme da saga Harry Potter estava lançado, pois a quantidade de atores do filme ali é algo. Ainda mais a Helena B. Carter que toda vez que abria boca parecia que ia se transformar na Bellatrix e jogaria um feitiço no Rei George para ele calar a boca e acabar de vez com a gagueira (dá uma agonia vê-lo discursando pela primeira vez). Ai aparece o Geoffrey Rush – eu levei quase o filme inteiro para lembrar que ele fez Piratas do Caribe (minha mente tinha certeza que ele era do elenco de Harry Potter). Lionel é o personagem mais engraçado e sagaz; diverti-me muito com ele. A amizade do rei com o Lionel é incrível e bonita demais. É um dos pontos mais apaixonantes do filme para mim. Claro que também há o TAL discurso e é bem emocionante. Mostra a total confiança de um para com o outro.

É um filme de duas horas, ideal para se ver em um dia de tédio, ou de chuva, ou que a família está toda reunida, ou... qualquer dia! É realmente muito bom! Eu pensei duas vezes antes de escrever sobre ele, pois, OLHA a quantidade de indicações ao Oscar, olha a repercussão dele na mídia. Por que raios mais uma pessoa escreveria? Mas o blog precisa ser alimentado e eu preciso dar pitacos HAHAHA! Então, se tu quiseres ver pelo Colin Firth, assista. Se for pela Helena B. Carter, assista mais ainda, pois ela está divina (eu sempre vi seus filmes onde interpretava personagens loucas. Valeu só por ver este). Se for pelo Geoffrey Rush ou pelo elenco do Harry Potter, também. Se for porque você tem fascinação pelo sotaque inglês e se derrete vendo os atores falando assim, VAI DE UMA VEZ (ai, Colin *.* adshudsahudsa)! Divirta-se com “O Discurso do Rei”. (Para vocês saberem, a Carol terá de ver só por causa do figurino. Em breve, terá um post dela sobre isso).