terça-feira, 25 de janeiro de 2011

500 dias com ela (500 days of Summer)



 
Bom, vamos estrear de uma vez com um post sobre cinema. Aqui o intuito, além de informar, é de dar uma boa dica do que ver durante o final de semana (principalmente em Porto Alegre, que agora tá um calor de 30 e tantos graus, mas em 5 minutos começa a chover) e dar uns pitacos também.
Essa semana, passando pelos HBO’s da vida, encontrei o filme ‘500 dias com ela’, filme de Mac Webb, tendo como casal principal os atores Joseph Gordon – Levitt e Zooey Deschanel. Foi lançado em 2009, mostra um ‘outro lado’ do sofrimento, quer dizer, da comédia romântica. 

SINOPSE : Tom Hansen (Joseph Gordon-Levitt) está em uma reunião com seu chefe, Vance (Clark Gregg), quando ele apresenta sua nova assistente, Summer Finn (Zooey Deschanel). Tom logo fica impressionado com sua beleza, o que faz com que tente, nas duas semanas seguintes, realizar algum tipo de contato. Sua grande chance surge quando seu melhor amigo o convida a ir em um karaokê, onde os colegas de trabalho costumam ir. Lá Tom encontra Summer. Eles também cantam e conversam sobre o amor, dando início a um relacionamento.

Anyway, aquela melosidade de sempre das comédias românticas só que agora quem sofre e fica no fundo do poço é o homem. Não nego que é um filme lindo, a ordem não tradicional de contar a história é ótima e a atuação dos casal é algo que te faz derreter, ficar com os olhos brilhando e gera aqueles suspiros do tipo ‘OOOOOOUN’. Na real, não tem nada de novidade. Como essa foi a terceira vez que vi, eu parei e percebi que é a mesma coisa de sempre, só que dessa vez, ao invés da espectadora (sim, 99% são mulheres, homens não curtem esse tipo de filme) se identificar com a mocinha e achar que aquela é a história de sua vida, o diretor faz com ela tenha vontade de agarrar o Joseph Gordon – Levitt, enchê-lo de carinho, dizer que tá tudo bem, vai passar e fazer o cara dormir. Ao invés de odiar o cara por fazer a mocinha sofrer, agora é a mulher quem põem o cara no chão, pisa, esmaga, ilude e o faz passar por uma tremenda fossa. Mesmo fazendo tudo isso, a Zooey Deschanel faz tudo de um jeito tão encantador, que não tem como chamá-la de ‘sua vadia’ ou algo do tipo, sabe? 

A atuação é perfeita, é um bom filme, trilha sonora melhor ainda, mas é o praticamente o mesmo enredo de sempre. Legal ver de um ‘ponto de vista masculino’, do que acontece com os homens, mas acredito que não seja isso. Foi só uma adaptação do que vemos exposto toda vez que vamos à prateleira de Comédia Romântica na locadora. Mas quem gosta deste gênero, por favor, assista. 

Liz

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